quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Easy Rider

Entrei para um serviço bem legal que tem por aqui, o zipcar. É meio que uma locadora de carros que tem vários carros espalhados pela cidades, em vários estacionamentos diferentes.

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E o melhor é que, além de ser mais barato, não tem nenhuma burocracia. Eu me associei, pago 50 dólares por ANO mais 75 por ano para não ter que pagar franquia em caso de acidente (é opcional, eu poderia não pagar esses 75, mas morreria em 500 no caso de um acidente). E recebi, pelo correio, um cartão especial. Funciona assim: pela internet, eu reservo o carro que for mais conveniente para mim. Custa cerca de 13 dólares a hora ou 110 o dia inteiro. Chego no carro, passo meu cartão em frente ao para-brisa e a porta se abre. A chave está na ignição já. Posso rodar até 180 milhas por dia e a gasolina é de graça! Dentro do carro tem um cartão de crédito para eu abastecer o carro e já deixar ele de tanque cheio para o próximo que for usar. Para trancar o carro, é só passar o cartão no pára-brisa novamente.

Se o blog daqui é assim....

Imagina o da Jamaica!

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Nesse carnaval eu e o Celso aproveitamos para dar um pulo na Jamaica. Foi bom fugir do frio, poder usar bermuda, chinelo e apenas uma camisa. Rolou mergulho, snorkel, tenis, volei, etc... compensei quase um ano sem fazer exercícios....

O hotel onde a gente ficou foi bem legal.

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Era na região de Montego Bay, longe da capital Kingston. Montego Bay parece uma búzios piorada. A principal parte turística da cidade lembra a rua das pedras, com os mesmos bares e a mesma praia sem onda. Mas o país é muito pobre. Para se ter uma noção, assim que desembarcamos resolvemos trocar dólar pela moeda local. Sim, quem diria, a Jamaica tem dinheiro próprio, o dólar jamaicano. Sabe quantos dólares americanos eu dei para receber em troca a enorme quantia de 3.122,00 dólares jamaicanos? US$40.00... O ônibus que levou a gente do hotel até esse "centrinho" mais movimentado tinha fita K-7 tocando... e a trilha sonora, que não parou de tocar um segundo a viagem inteira, era Bob Marley...

O curioso é que, por herança da colonização britânica, lá a direção fica do "lado errado". E se na Itália tem o "prego", na Jamaica tem o "Ya, man". É a expressão usada por todos para tudo e qualquer coisa, desde ambulantes tentando vender maconha na rua até funcionários do hotel pedindo gorjeta.

Ah sim, só para manter a média, encontramos com um casal de brasileiros no desembarque em Montego Bay - o mesmo que encontramos na volta, no JFK. E encontramos um outro casal de brasileiros no mesmo hotel que o nosso.... ô raça.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Esses brasileiros....

Aí, no segundo dia em Buffalo, voltamos ao local onde estava a barreira policial impedindo que as pessoas chegassem perto dos destroços do avião. O carro da polícia estava lá, mas alguns carros estavam passando. Como bons brasileiros que somos, passamos por essa barreira dando um leve aceno para o guarda, como se fossemos moradores. Chegamos a uma quadra do local do acidente, onde havia outra barreira. Informei ao guarda que eu era imprensa e perguntei o quão perto poderíamos chegar...resposta:

- O mais perto que vocês poderiam estar era na primeira barreira, faça a volta e retorne para lá...

- hmmmm (que merda), ok, vou fazer o retorno mais ali...

- NÃO, faça o retorno na minha frente e volte!

(DAMN IT)

O negócio era que os carros da imprensa ainda estavam impedidos de passar pela primeira barreira, mas os moradores da região já podiam retonar às suas casas. O guarda da primeira achou que nós éramos moradores porque aplicamos a velha tática de entrar em prédios no Rio... só dar um tchauzinho para o porteiro e entrar como quem fosse dono do prédio.

Um pouco mais tarde, como somos caras-de-pau, voltamos à segunda barreira e tiramos essa foto:

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Detalhe do frio em Buffalo, cortesia de um termômetro que mostrava a temperatua em Farenheit e Celsius.

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Repare no tracinho antes do 4....

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Friday, the 13th

Eu tenho que admitir que é meio preocupante voar numa sexta-feira treze, ainda mais refazendo o trajeto de um vôo que caiu horas antes. Mas aqui estamos em Buffalo, norte do estado de Nova York, na fronteira com o Canadá (friiiiiiiiiiiiiiio), para cobrir o acidente com um avião da Continental.

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Isso foi o mais perto que chegamos do local do acidente. 1 milha da casa onde o avião caiu.

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Esse aí é o quartel-general da imprensa, uma biblioteca perto do local do acidente virou uma redação improvisada. Tem bem mais caminhão do que aparece na foto. Pelo menos o vôo de volta está marcado para o dia 14.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

The Schindler's parking ticket

Contando parece piada.
Estávamos saindo com o carro de uma rua em Nova York quando um judeu ortodoxo bateu no vidro do carro. Abrimos a janela e ele perguntou se ainda tinha tempo no nosso tíquete de estacionamento, o tíquete do parkímetro.
Ele queria ficar com o nosso tíquete para economizar no estacionamento.
JURO que foi verdade.

A Streetcar named.... son of...

O metro daqui deve saber, de alguma maneira, para onde quero ir.
E, só de sacangem, manda o trem errado.
Eu tava na estação da rua 34, querendo ir para Astoria.
Lá passam 4 trens da linha amarela, o N, Q, R e W.
Para mim serviam o N e o W... beleza, 50% de chance de o primeiro
a passar servir para mim.

O primeiro trem a vir é o..... R... droga...
O segundo é o..... Q.... saco
O terceiro é um..... R DE NOVO!

Só o quarto trem que serviu para mim.
Aposto que se eu quisesse o R, o primeiro a passar seria o N.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Some like it hot

Conversa de escritório.

- Então, vamos embora (colocando as luvas)

- Ih, não precisa colocar luva hoje não.

- É mesmo, está quentinho hoje...

....

- Galera, quando a gente começa a achar que 1ºC é quentinho, é porque a situação está complicada....

Detalhe da foto do dia em que estava "quentinho"

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