quinta-feira, 31 de julho de 2008

3o e último dia - Boston

Na quarta-feira, fizemos uma matéria sobre a comunidade brasileira. Como ela está reagindo à morte do brasileiro, etc... Decidimos ir para Boston.


Fomos para lá sem nada marcado. Na pior das hipóteses, gravaríamos uma passagem (o repórter em quadro) em frente a algum lugar com a bandeira brasileira. No caminho, conseguimos marcar com o diretor do centro de imigração brasileira, uma ONG que ajuda os mais de 250.000 brasileiros que vivem em Massachussetts, a grande maioria, ilegalmente. No fim do dia, quando já nos preparávamos para voltar a NYC, o cônsul do Brasil em Boston retornou um recado que eu havia deixado na caixa postal dele. Fomos para o consulado, ouvi-lo. Esse material vai ao ar no Domingo Espetacular.

Já estou de volta a NYC.
Entrei no meu apartamento novo. Quando estiver arrumado, coloco fotos.

terça-feira, 29 de julho de 2008

West Yarmouth Day 2

Acabamos ficando aqui nesta terça-feira para continuar a repercutir o caso do brasileiro morto pela polícia. E ainda tivemos um encontro com a simpática Lilia Teles (com quem trabalhei diversas vezes à distância na GloboNews) e com o boa-praça Orlando Moreira, da TV Globo que também estavam aqui cobrindo o assunto.
Esqueci a câmera digital no hotel. Essas fotos foram tiradas com o BlackBerry.



Ah, tem também o vídeo da matéria que foi ao ar na segunda-feira no Jornal da Record. Atenção para o papagaio de pirata de calça cáqui e camisa vermelha, atrás do repórter.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Road Trippin'

Nesta segunda-feira, soubemos da morte de um brasileiro por policiais em West Yarmouth, perto de Boston. Alugamos um carro para ir fazer a matéria. Foram quase 4 horas até o local. E como a tecnologia faz diferença. Com celular e uma plaquinha de internet wireless no laptop, era como se eu estivesse no escritório. E o GPS não só nos levou ao local exato do incidente como ainda calculou, com exatidão (errou por 2 minutos), quanto tempo a gente levaria de NY até lá. E geramos o material via internet, dando tempo para entrar no Jornal da Record. Aí vão algumas fotos da viagem.














O carro foi um Hiunday Elantra
Gravando a passagem no local do incidente


Coletiva com a mulher do brasileiro.


Já no hotel, preparando o material para o Fala Brasil.

Ainda estou em West Yarmouth. Devo voltar para NY nesta terça-feira.

domingo, 27 de julho de 2008

Well, not THAT lucky

O vôo de hoje foi cancelado pelas más condições do tempo. Será reagendado para breve....

Waaaaaay Too Lucky

A atual inquilina do apartamento onde vou morar me ligou com o seguinte diálogo:

- Olha, eu estou indo para a Califórnia e não vou levar nada daqui. Eu vi uma empresa que compra coisas usadas, eles me ofereceram 500 dólares. Te interessa pelos mesmos 500?

- Hmmm..... o que são essas coisas?

- TUDO! TV, cama, ar condicionado, talheres, copos, pratos, sofá, etc....

- CLARO QUE EU QUERO!

Bing! Apartamento mobiliado por 500 dólares. O melhor (além da pááátcha economia) é que eu vou poder entrar e morar, sem stress de ter que ficar comprando tudo, esperando receber entregas, etc...

P.S.: Amanhã, domingo, vou andar de avião particular, um monomotor de um brasileiro bem de vida aqui de NY. Depois posto fotos e vídeos.

sábado, 26 de julho de 2008

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Note

E o que eu fiz com essa economia? Passei na Best Buy. Resolvi comprar um notebook. Fui pelo preço. Tinha um da Toshiba, com 3gigas de Ram, 320 de HD, etc por 600 dólares =8-O. Sim só isso. Mas não tinha mais esse em estoque. Droga. Acabei levando um da HP, o Pavilion DV 6985 Special Edition (a tampa é bronze) por 899 dólares. 4gb de Ram, 320 de HD, Intel Duo de 2ghz cada. Mais potente que o desktop que eu tinha no Brasil. Comprei também um mochila para carregá-lo por aí e um mouse wireless para ficar livre do Touch Pad. Total da brincadeira, 1100 dólares com taxa e etc. Vou ver se consigo tirar uma foto... não achei foto online nem no site da HP....

AP Part final (leia de baixo para cima)

Foi então..... O Celso, o repórter aqui da Record, está fazendo um curso junto com vários brasileiros. E ele começou a perguntar se alguém poderia me hospedar até o dia 15, já que minha semana de hotel 0800 termina no domingo (27/7). Uma menina falou que o proprietário do prédio dela está com um ap para vagar e que ele dá preferência para brasileiros. O Celso me passou o tel do cara. Sr. Costas, um grego que mora aqui há 25 anos mas tem inglês que ninguém entende. Ele diz que prefere alugar seus imóveis para brasileiros do que para gregos. Diz que brasileiro é honesto. Beleza. Fui ver o ap. Ainda tem uma mulher morando que desocupa na próxima quarta (30). O local é bom, perto de duas estações de metrô, mas não tão bom quanto o da Crescent St (aquele que só libera dia 15) que fica numa área um pouco menos comercial. O ap em si é maior que o da Crescent, mas não tão novinho. A vantagem desse, do grego, é que libera mais cedo (semana que vem) e que NÃO TEM Brokers fee já que o próprio dono me mostrou o imóvel. ECONOMIA de 1800 dólares! Fechei. O aluguel sai pelos mesmos 1400. Espero poder me mudar na quinta, 31 de julho.

AP Part III

No Craiglist eu achei um anúncio com fotos, no Queens, que parecia promissor. (Ei? Você está lendo na ordem certa?) Anyway, liguei para o corretor, marquei de passar lá no dia seguinte. O apartamento anunciado já tinha sido alugado. Um igual (no mesmo prédio, mesma planta) ficaria pronto só no dia 15 de agosto. Mas ele tinha um outro ap disponível em outra parte do Queens. Fomos (eu e mais 2 caras do trabalho) ver o local. CAIDAÇO. Tinha uma vista sensacional para Manhattan e só isso. Era escuro, apertado e antigo - sem contar que era no 5o andar e sem elevador. O Master (único) bedroom era do tamanho de um quarto de empregada no Brasil. A cozinha tinha cara de 1815. O cabo da TV a cabo vinha pela janela, furado na parede, tava meio mambembe o negócio. Fui ver o que só seria entregue no dia 15. BEEEEEEEEM melhor. O prédio também era velho, mas o ap, no terceiro andar, tinha sido renovado (vi um pronto, não o que seria meu). Tudo novinho, moderno. Aí vem a facada que existe aqui. Aqui o corretor trabalha para o inquilino. Ou seja, quem teria que pagar a comissão do corretor seria eu. E o negócio é salgado. O aluguel era de 1400 por mês. Eu paguei 300 dólares de "fee aplication"(é meio que um sinal para tirar o ap do mercado). E teria que pagar 1400 x 3 (o 1o mês de alguel, o último mês de aluguel e um aluguel de depósito, para consertar qualquer estrago que eu fizesse no imóvel. Se eu não detonasse nada, receberia de volta no fim do contrato). Só aí já tem US$ 4200. E ainda faltava a comissão do corretor. Que era de 12% do valor anual do contrato. 1400 x 12 = 16800. 16800 x 0.12 = 2016. =8-O
Mas como o corretor era camarada, ele "rachou" o application fee comigo e descontou US$ 150 da fee dele, caíndo para 1800 e uns quebrados. Ou seja, eu teria que desembolsar US$ 6366 para entrar no ap no dia 15 de agosto. Ok, desses 6 mil e pouco, 1400 eu receberia de volta, e já estaria com o primeiro e o último mês pagos. Mas estaria jogando 1800 e pouco no "lixo". Tudo bem, é o trabalho do cara, mas o valor é absurdamente alto. E na nossa lógica brasileira, deveria ser pago pelo proprietário, e não pelo inquilino. Bom, não tem como escapar disso, preenchi a application fee e deixei 300 dólares na imobiliária.

AP Part II

Na verdade, antes mesmo de ver os 3 do Queens, eu cheguei a ver dois em Newark. O primeiro era BEM legal. 2 quartos, grande, com modernidades como Ar Condicionado central, mais barato que no Queens. O problema era que a vizinhança não era lá muito boa, mas o maior problema é que era longe da estação de trem de Newark. Eu teria que comprar um carro para dirigir até a estação de trem. Muita contra-mão. O outro era um 3 quartos, perto do trem, mas estava caidaço. De volta ao craiglist.com

AP Part I

Fechei o ap afinal. Foi uma longa batalha, vou contar na ordem cronológica para fazer sentido. Antes de eu checar aqui nos EUA eu já tinha agendada uma visita com uma corretora em alguns imóveis do Queens. Sim, porque morar em Manhattan sairia mais caro e num apartamento ruim. Fui encontrar a corretora e me atrasei por causa do problema com a rua 34 descrito no post anterior. Ela mostrou os apartamentos para mim e outras duas pessoas. O primeiro era num prédio caído, no primeiro andar.... não gostei. Mas o americano que também estava procurando Ap achou o máximo. Ele tinha um formulário no qual dava notas a quesitos do ap e deu nota máximo a quase tudo. Eu digo que NY não é Estados Unidos e uma prova disso está nos apartamentos. Aqui tem MUITO apartamento caidaço. Caidaço mesmo. Sem nenhum dos confortos que se esperaria dos EUA. Prédios velhos (quando eu digo velho, eu me refiro a 1910). Nesse dia eu vi 3 apartamentos.... num deles tinha até cocô de rato. O início da busca por apartamento não estava nada promissora.

A melhor maneira de se conhecer uma cidade é se perdendo

Boa parte do meu dia eu passo no metrô e no trem. O sistema de metro de NY parece muito complicado à primeira vista. Um emaranhado de cores e letras. Mas dá para aprender rápido. Hoje eu até ajudei uns turistas que tinham pego a linha errada. Mas indo ver um apartamento no Queens aconteceu algo engraçado. Eu deveria ver um ap na rua 34. Me falaram que era pertinho da estação de Astoria Boulevard. Beleza... Saltei na estação certa e já estava pensando comigo: "Como é bom esse sistema de números para rua... não tem como errar". Eu estava na Astoria Boulevard esquina com a 31... andei mais uma quadra, 32.... mais uma, 33... mais uma....35.... 35?!??!?!? WTF? Cade a 34? Imaginei que ela deveria acabar antes da Astoria Boulevard e resolvi seguir a 33 olhando as esquinas seguintes à procura da 34.... andei MUITO até descobrir que a 34 só existe da Astoria Boulevard para baixo (e eu fui para cima). O mapa do Google marca o caminho que eu fiz do ponto B para o ponto A. E depois eu tive que fazer tudo de volta, correndo porque eu estava atrasado para encontrar a corretora e sem tel para avisar que eu estava a caminho e atrasado por causa do tempo perdido subindo a 33.


View Larger Map

Arraste o mapa um pouquinho e voce vai ver que a 34 comeca exatamente da Astoria Boulevard (a avenida amarela) para baixo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

House Hunting

Estou na caça de apartamento, trabalhando e morando num hotel onde a internet é cronometrada. Por isso não estou conseguindo atualizar o blog. Assim que eu tiver minha internet, etc, conto as histórias que se passaram

quarta-feira, 16 de julho de 2008

É SÁBADO

Se nada mudar, eu devo embarcar no sábado.

SAIU O VISTO



Depois de 4 horas na fila do consulado e de uma semana de espera em casa, chegou o visto de jornalista para os EUA. Só falta agora a passagem.